Como vocês sabem, eu AMO Mary Poppins. O filme da Disney, isso é. Eu nunca li os livros e não vai ser tão cedo que o farei, ainda tem muito livro de Oz pra eu ler. Enfim, eu poderia divagar infinitamente sobre como o filme original é uma pérola e praticamente perfeito, mas eu escrevi um
artigo inteiro (provavelmente um dos mais longos que eu já escrevi, aliás), bem como o filme sobre a história de
como o filme foi feito, então eu vou poupar vocês.
Hoje.
E vocês também sabem como eu tenho medo da Disney refazendo os filmes clássicos recentemente. Não que remakes sejam algo necessariamente ruim, alguns remakes acabam melhores e/ou mais conhecidos que o original, como Scarface, Operação Cupido, Entrando Numa Fria e Os Dez Mandamentos. Mas os rumos que essas produções Disneyanas tavam tomando só provavam que ninguém se importava com o produto final, contanto que o marketing convencesse o público a pagar pra entrar num cinema.
Não garantia que eles ficassem até o final, no entanto.
Mas pouco a pouco os re's foram melhorando. Cinderella, Mogli, Pete's Dragon são ao menos assistíveis, todos tem algo diferente que os torna únicos, mas também tem algum respeito pelo original. Não é sem seus problemas, mas isso é assunto pra outro dia.
O Retorno de Mary Poppins é um dos filmes que eu absolutamente não esperava que fizessem, já que a chance de errarem a mão de maneira catastrófica era tão provável quanto o YouTube desmonetizar um vídeo por motivo nenhum.
O dia chegou, Mary Poppins Returns estreou, eu assisti.
A sensação que eu tive ao final era de que o universo estava em equilíbrio.