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Os Muppets são bons de novo: Haunted Mansion e Mayhem



Teria a Disney finalmente acertado com os Muppets? 

Vejamos as duas últimas produções do Disney+ que mostram que talvez (talvez), finalmente a Disney esteja no caminho certo com as crias de Jim Henson.

Pixel Perfect (A Garota Perfeita): O Filme Mais Surreal do Disney Channel

Poster do filme Pixel Perfect

Filmes do Disney Channel tem uma reputação ruim. A menos que seja um relâmpago engarrafado ou dirigido pelo Kenny Ortega, os filmes produzidos pelo canal dificilmente tem algum valor real, e quando tem, acabam sendo esquecidos ou subestimados.

E às vezes, mesmo se tiver algum valor real além do "divertido como um pacote de Cheetos", ainda tem essa forma de algo super fabricado que não atrai alguém que poderia gostar do filme.

Mas vez ou outra aparece um filme como Pixel Perfect. Totalmente despretensioso, mas que a cada curva que toma, te pega totalmente desprevenido e cê não sabe exatamente pra onde ele quer ir.
Eu andei vendo algumas reviews no IMDB, e elas são muito 8 ou 80, mas eu creio que nem quem gostou muito nem quem odiou muito compreendeu exatamente todas as implicações da versão family friendly de Mulher Nota Mil.

É pra isso que eu tou aqui hoje.

Kapan Komenta - Super Recomendação Time 2

 


Neste episódio do Kapan Komenta, eu trago quatro dicas de filmes que você pode encontrar nos streamings e que talvez cê tenha passado a vista sem ligar muito:

The Black Hole (O Buraco Negro), no Disney Plus, uma ficção científica com uma atmosfera de suspense, e que foi um o primeiro filme Disney voltado a um público mais velho

The Founder (Fome de Poder), no HBO Max, uma biografia sobre a origem do império McDonald’s, narrado de maneira quase documental

The Last Unicorn (O Último Unicórnio), no streaming gratuito NetMovies, uma adaptação do livro de uma história apropriada pra crianças, mas sombria e melancólica (como de costume dos anos 80) 

The Secret of NIMH (A Ratinha Valente), no Amazon Prime, que assim como The Last Unicorn, também é uma adaptação de um livro sombrio, mas ainda apropriado pra famílias e com alguns conceitos fantásticos de ciência e fantasia

Os Quadrinhos de O Abismo Negro (The Black Hole)


Existe uma tradição dos velhos antigos, de tempos há muito longínquos, onde se fazia uma adaptação em quadrinhos de filmes em exibição nos cinemas.

Digo, Branca de Neve estreou quando os quadrinhos adaptando o filme tavam sendo publicados nos jornais, como já mostrei aqui. É onde inclusive vemos coisas do roteiro original que por um motivo ou outro foram cortadas do filme, como o Príncipe Cabeça de Balde e a Rainha Mariana prendendo o Príncipe pra que ele não encontrasse Branca de Neve.

Esse hábito de adaptar filmes ainda nos cinemas pros quadrinhos e até livros continuou acontecendo ao longo dos anos, com resultados variáveis. Eu mesmo tive uma adaptação em quadrinhos de Toy Story, e eu tenho uma de Aladdin por qualquer motivo. Geralmente quando são adaptações feitas bem depois que o filme já tá com um roteiro pronto ou nos estágios finais de produção, não é tão interessante quanto quando ele é feito nos estágios iniciais.

Hoje eu quero mostrar pra vocês algo fascinante: esse filme semi-esquecido não só tem uma adaptação em quadrinhos nos estágios iniciais de produção, (o que a torna diferente do filme), mas tem uma sequência.

Pois é!

Vamos dar uma olhada nos quadrinhos baseados em The Black Hole, ou O Abismo Negro.

As Aventuras de Huguinho, o Bebê Gigante (Baby Huey's Great Easter Adventure,1998)

Poster gigante usado em locadoras pra divulgar o lançamento do filme do Huguinho, o Bebê Gigante

Nos anos 70, era difícil ser uma editora de quadrinhos. Por um lado, todo mundo tava no mesmo barco, quadrinho era coisa pra crianças e nerds (os nerds originais, não o nerd pop), e não era estranho que algumas delas arriscassem algo diferente.


Adaptações não eram estranhas à mídia, que desde os anos 30 tinham uma ou outra coisa em película, como os cineseriados do Superman e do Batman, o desenho dos Superamigos, um filme do Doutor Estranho onde ele parece o Seu Madruga imitando Richard Pryor, e os desenhos da Marvel, que tinham o Lulu Santos cantando a abertura do Hulk.

Ok que ele trocou “querido” por “ferido” da música, mas dá pra perdoar.

A Harvey Comics provavelmente viu suas concorrentes entrando no ramo de filmes, e quis um pedacinho dessa torta. Cê não deve conhecer de nome, mas é a mesma editora que publicava Riquinho e Gasparzinho.

Agora te acendeu uma luz.


Eles tinham um plano de fazer 12 filmes, mas o longa-metragem de Baby Huey (ou Bebezão, ou Huguinho, O Bebê Gigante, como é conhecido na terra de Seu Lunga) fez o plano inteiro ir por água abaixo, causando pelo menos 250 mil dólares de prejuízo a curto, e o dobro a longo prazo.

Porque raios isso aconteceu? Como ainda existem adaptações Harvey por aí?

Huey é parente do Garibaldo ou é o sobrinho do Pato Donald que comeu whey demais?

O Globo de Neve e Natal no Globo de Neve (não é o mesmo filme)



Eu confesso que nunca fui muito chegado nesses filmes natalinos de comédia romântica. Eu sei que existe todo um nicho absurdamente específico pra isso, e que eu até já resenhei alguns aqui (de cabeça eu lembro de Holiday in Handcuffs), mas é simplesmente algo que nunca me atraiu o suficiente.

Eu sei lá, me dê um episódio especial de uma série aleatória, ou um especial de 40 minutos de Mais Uma Adaptação de Christmas Carol qualquer dia. Raio, me dê Hulk Hogan vestido de Papai Noel com amnésia, eu vou querer ver essa desgraça.

Mas rom-com de Natal parece algo muito safe, muito difícil de sair algo absurdamente bonkers, completamente trá-lá-lá das idéias.

Mas Snowglobe chega bem perto.

Guerreiros de Jade


Um filme da minha infância que... é muito fraco, mas abriu portas pra coisas interessantes.

Assiste aí depois do break


Luck (Sorte)



A mais nova aposta de John Lasseter após ele sair da Pixar por (supostamente) denúncias de assédio.

Mas Skydance não liga pra isso, e nos dá um filme genuinamente criativo, divertido, mas talvez ousado demais pra uma primeira produção.

Assiste a resenha crítica depois do break aí

Pinóquio (2022, Disney)

Sim, por incrível que pareça, eu tive que discriminar o estúdio que fez um filme de Pinóquio em 2022.

Esse ano tá insano, tem tipo quatro filmes de Pinóquio saindo, é bisonho. É tipo quando do nada todo mundo na sala de aula se calava ao mesmo tempo.

Enfim, vídeo sobre mais esse remake desgraçado que saiu no Disney+ na semana amaldiçoada da D23 Expo depois do break

Rumble (A Liga dos Monstros)



A WWE tem tentado já faz uns anos atrair um público maior, especialmente de crianças que vão crescer e ter nostalgia com o pro wrestling tal qual quarentões de hoje lembram dos TeleCatch e da Tv Manchete. E tal qual a Archie Comics, que parece ser uma relíquia de seu tempo que não tem espaço hoje e pode até gerar reações como "ainda existe?", o jeito foi se reinventar.

A diferença é que a WWE começou a fazer colaborações com a Hanna-Barbera, enquanto a Archie fez Riverdale.

Digam o que quiserem, eu prefiro ver o Big Show interagindo com George Jetson do que seja lá o que Riverdale anda fazendo.

Claro, WWE fez muito filme de terror e ação, mas também tentou algumas comédias e até filmes religiosos. Mas o grande lance parecia ser realmente o mercado de filme pra criança, porque quem não gosta de desenho animado?

Gente que morreu por dentro, eu digo.

E Rumble é... mais uma tentativa.


The Bad Guys


A Dream Works é um dos estúdios de animação mais versáteis do mercado, mais até que a Disney.
É basicamente uma tentativa e erro, no entanto.

De um lado, temos a Casa do Rato, que faz animações que tentam agradar a todas a faixas etárias de alguma forma, mas que vem decaindo no conceito original de ser arte. Do outro, animações puramente comerciais da Illumination, que descobriu que não precisa ter um pingo de esforço pra se manter viva.

E no meio, a DreamWorks, que consegue fazer coisas como Shrek, Príncipe do Egito, Kung Fu Panda e Como Treinar Seu Dragão, mas também faz Boss Baby e Trolls.

Agora, pra ser sincero, eu não consigo discorrer muito das produções do Apartamento do Menino Pescador, porque de uns tempos pra cá eles tem feito coisas que soam como aqueles trailers falsos de Tropical Thunder, como o próprio Boss Baby. Então, mesmo que eu tenha visto alguma coisa recente deles, é provável que eu não me lembre, ou que eu tenha deixado passar porque parecia muito algo da Illumination.
O que é irônico, já que a Universal é dona da Casa dos Minions e da Casa do Shrek.

Eu ainda tento aceitar que existe Turbo, que dirá UMA SÉRIE ANIMADA DE TURBO.

Mas como todo estúdio hoje tenta fazer uma animação fotorrealista (mesmo que os personagens sejam cartunescos, o que é bisonho mais vezes do que não é), a DreamWorks agora aposta na tendência estilizada que Spiderverse nos deu. Graças a Deus.

Tico e Teco e os Defensores da Lei (2022)

É um shitpost feito com carinho. E um pouco de mau gosto com o Bobby Driscoll.

Assiste o vídeo depois do break

Come Away (Alice e Peter: Onde Nascem os Sonhos, 2020)


Como um filme onde Alice e Peter Pan como irmãos pode ser TÃO maçante e raso? Vamo tentar descobrir como esse filme consegue ser ainda mais imbecil que Alice in Wonderland do Tim Burton.

Assiste o vídeo depois do break

A Lenda de Mulan: O Raríssimo Filme Holandês (Lost Media?)


Nunca vi NINGUÉM comentar sobre esse filme em nenhum círculo de animação, então cá estou eu.

Vamos dar uma olhada nesse filme absurdamente obscuro, mas que de alguma forma teve um lançamento físco no Brasil. Sim, é mais um daqueles filmes lançados pra pegar carona no sucesso de Mulan da Disney.

Eu já tinha resenhado outro, mas esse consegue ser PIOR ainda.

Se não acredita, vê o vídeo depois do break:

Red - Crescer é uma Fera



Turning Red poderia ter sido bem melhor... Mas é de todo ruim?
Assiste a review depois do break

Encanto, ou "Não Falamos do Bruno, nós CANTAMOS sobre o Bruno"


Eu não vou fazer nenhuma piada sobre o filme, vão ver o vídeo depois do break porque deu um trabalhinho pra fazer

Um Herói de Brinquedo 2


Existe um velho ditado no ramo de entretenimento, especialmente em filmes: se viu o penta… Não, pera, esse é outro… Se algo não está quebrado, faça uma sequência ou reboot até esmigalhar esse algo.

E ao que parece, quanto maior a companhia, maior a probabilidade disso acontecer, como temos visto recentemente com a Disney, Warner, e Amazon, que  dia desses comprou os restos da MGM.

Outras empresas tentam entrar no mesmo nicho de roubar uma IP pertencente a outros e estragá-la a um nível que só lhe resta coçar a cabeça e quotar alguma frase do Angry Videogame Nerd, começando por “WHAT WERE THEY THINKING?”.

Caso em questão: WWE com Um Herói de Brinquedo 2.

Filmes Que Se Passam Durante o Natal, Mas Não São Sobre o Natal


Ah, Natal. Cês que já são antigos por aqui sabem do meu amor quase incondicional com filmes que envolvem a festa ou qualquer parte da lore ou que façam algo interessante com o folclore ao redor do Papai Noel.

Claro, muitas vezes estúdios usam isso como desculpa pra empurrar fezes goela abaixo de seu público, mas quanto menos falarmos de Esqueceram de Mim 4, melhor.

Mas vez ou outra os filmes usam o Natal como mero pano de fundo pra uma história, e tudo bem, às vezes é só uma ferramenta narrativa e outras vezes é porque os caras tinham preguiça de trocar o cenário. E hoje vamo dar uma olhada em alguns desses filmes que se passam durante o Natal, mas suas histórias não tem necessariamente uma conexão forte com a festa.
Eu tentei pegar alguns filmes menos óbvios do que... sei lá, Die Hard. É um pouco difícil de procurar filmes que se encaixem nesse quesito, mas eu peguei só uma amostra, porque eu tou com outras coisas na lista de Natal.

E também porque eu sinceramente não consigo lembrar de tantos filmes com essas características, mas eu tou ficando velho, eu posso me esquecer.

Sem mais delongas, avante!

O Legado de Tio Walt - Parte 14: Largando o Osso



O início dos anos 2000 é particularmente interessante pra Disney.

A empresa é mais conhecida pelos longas animados 2D, mas o seu ganha-pão vinha de trocentas outras coisas, o que impedia a companhia de fechar. O que acontecia era que os outros departamentos tavam pagando pra manter a jóia da coroa, que vinha enfraquecendo exponencialmente desde o final dos anos 90.

A Pixar que tava sustentando tudo, com uma ratio de orçamento absurdamente mais lucrativa que as produções do Rato. Ok, a Disney tava copiando a fórmula da Nickelodeon de fazer filmes baseados em animações pra TV, o que deu uma segurada nas contas, mas não era suficiente nem funcional a longo prazo.

Pra ter uma idéia da disparidade entre os estúdios, Irmão urso custou 110 milhões (sem contar marketing) e faturou 145 milhões.

Enquanto isso, Os Incríveis custou 92 milhões (sem contar marketing) e faturou 600 e tantos milhões.

O segredo tava basicamente na diferença de filosofias.

Ainbo: A Guerreira da Amazônia (e Jungle Cruise)


Um excelente filme que se passa na Amazônia (e Jungle Cruise)

Veja o vídeo depois do break