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O Cântico de Natal dos Flintstones


E mais uma vez, voltamos a Uma Canção de Natal, uma daquelas histórias que se tornaram tão clássicas e atemporais, que tentar encaixar personagens e conhecidos nos papéis é uma boa maneira de conhecer ou testar personalidades, assim como Alice no País das Maravilhas e O Mágico de Oz.

Ou talvez só eu que faça isso no meu tempo livre e por isso que minha única companhia é um copo de isopor com um rosto desenhado.

Enfim, já que Uma Canção de Natal é domínio público, vamo aproveitar pra fazer quantas versões quisermos né, porque é uma história que fomos acostumados a simplesmente aceitar no final do ano e que dá margem pra várias interpretações criativas.

No entanto... É possível cansar dessa história, por incrível que pareça. Então qualquer novidade que se possa colocar na historia se torna mandatória em adaptações, e foi algo assim que O Cântico de Natal dos Flintstones tentou fazer, e caso não tenham notado, é sobre ela que comentarei hoje.

Se não notou isso ainda, procure um médico. Ou o Faustão, sei lá.

O Natal do Pac-Man (Christmas Comes to Pac-Land)


Hey, lembram do Pac-Man?

ELE VOLTOU!

EM FORMA DE TAZOS!

...

Essa piada ficaria muito mais interessante num vídeo com aquela cena do episódio de Simpsons onde o Bart vende a alma pro Milhouse. Mas enfim, teve um tempo que Pac-Man teve um desenho na TV, produzido pela Hanna-Barbera, o mesmo estúdio de Cavalo de Fogo, Papai Sabe Nada, Feiticeira Faceira, Frankenstein Jr. e Os Cavaleiros da Arábia!

...

Ah, sim, e Scooby-Doo. Sabia que tava esquecendo de algo.


Como a maioria dos desenhos da época que se aproveitavam de uma propriedade já conhecida, Pac-Man era um desenho criminalmente boboca, mas que não conseguia esconder suas falhas com alta tecnologia e torcia pra que crianças que se entupiam de doce e cereal estivessem com o cérebro tão alterado pela alta taxa de glicose no sangue, que não notariam todas as falhas de roteiro.

Alguns desenhos da época ainda tinham um cuidado extra pra envelhecer melhor, outros nem tanto.

Pac-Man entra no segundo grupo.

Scoob! (2020)


Deixa eu checar uma coisa aqui.

...

...

Sim, já faz um ano que eu fiz um mega-artigo sobre Scooby-Doo, já posso fazer outro.
Não um mega-artigo, um artigo normal mas que não vai me fazer obrigar a maratonar um desenho que não foi planejado pra ser maratonado, tornado a experiência algo maçante.

Então... Scoob!. O filme novo. Com um ponto de exclamação.


Scooby-Doo: Quando Os Monstros São Reais

Por Travis Falligant

UAU, que título depressivo. Se eu não botasse "Scooby-Doo" no começo iria parecer aqueles posts de Tumblr que se levam a sério demais, ou um artigo no Medium que começam com com "Precisamos falar sobre..." mas o assunto em questão é cartunescamente irrelevante.

Enfim.

Mudando de assunto, há um tempo atrás uma amiga minha chegou pra mim com aquela frase que algum de vocês provavelmente já viu em algum lugar da internet: "Scooby-Doo nos ensinou que os verdadeiros monstros são pessoas gananciosas querendo enganar os outros". Ou algo assim, eu tou com preguiça de olhar no histórico de conversa, mas eu concordo, é uma interpretação válida. Claro, a idéia original de Scooby-Doo era mostrar pras crianças que monstros não existiam e que não tinha porque ter medo de monstros no armário, ou do Bicho-Papão, ou do Babau, ou da Marta Suplicy.

EEEEEEENTRETANTO... Como eu notei pra essa minha amiga, em VÁRIOS momentos da franquia Scooby-Doo se envolveu em histórias que envolviam monstros e fantasmas reais. Porque isso aconteceu e como essa situação foi lidada em cada encarnação da franquia?

Bom, eu tenho muito tempo livre e sinceramente, se vocês vieram aqui por outro motivo senão pra que eu explicasse com toda a minha eloquência e a garbosidade de um vegetal, sinto muito, vamos passar boa parte dos próximos minutos falando sobre o tecido da realidade de uma franquia animada dos anos 60.


Cavalo de Fogo


Eu já mencionei aqui em outras ocasiões sobre a Regra dos 15 Anos. Se tu gostava de algo antes dos 15 anos, é MUITO capaz de aquilo ser incrivelmente ruim.

Quando eu comecei a ver esse desenho e postar uma ou outra screenshot em redes sociais, uma prima minha já ficou da defensiva pelo desenho. É compreensível, fez parte da infância dela e normalmente gente crescida tende a lembrar dessa época com outros olhos.
Mas... O fato é que Cavalo de Fogo é ruim, e já era ruim na época de exibição. Então o processo de envelhecimento não foi generoso com esse desenho.

Com isso dito, vamos analisar o desenho mais a fundo.

The Flintstones: On The Rocks


Responda rápido: quando uma empresa tem em mãos uma IP antiga e querida por adultos nostálgicos com muito tempo livre, o que essa empresa faz?
Exatamente, ela faz uma versão adulta dessa IP!

...NÉ?

...

Ok, essa é uma estratégia que pode dar certo, mas que pode dar merda também. Adaptar e atualizar uma IP clássica pros tempos modernos sem perder a essência do original é um trabalho hercúleo. Toda a equipe estará pisando em ovos pra manter toda a iconografia e sentimentos da obra original de uma forma que a nova geração compreenda e se interesse, sem perder o amor da antiga geração.
Ou cê pode ser a Disney e fazer qualquer merda de qualquer jeito e ainda assim lucrar o equivalente ao PIB da Malásia.

Enfim, lá pros anos 90/2000 a Hanna-Barbera (recentemente comprada pela Turner, dona da Warner e do Cartoon Network) começou a produzir desenhos de versões kids de seus desenhos, como Yo Yogi! e Tom e Jerry Kids. O que não era estranho pra eles, já que em 86 eles produziram uma versão kids dos Flintstones.

Mas aí eles perceberam que as crianças tavam meio de saco cheio das reprises, e queriam atingir num novo público: os adultos nostálgicos com muito tempo livre.

Alice in Wonderland (1966)



Alice no País das Maravilhas é uma das obras mais difíceis de serem adaptadas. É um livro que vai do nada a lugar nenhum, e seu único mérito é ser incrivelmente bizarro e viajado. Mas era o que ele se propunha a fazer, e nos dá uma viagem criativa. Não é pra mim, e eu entendo isso perfeitamente.

Agora, por ser difícil, não quer dizer que não tenham tentado. É uma daquelas histórias clássicas que tem trocentas versões porque o livro tá em domínio público, e é uma história conhecíssima, grande parte graças ao esforço de Valdisnei.


Mas em 1966, a Hanna-Barbera lança na ABC seu especial de 40 minutos baseado no livro, com uma pegada mais moderna (pra época), usando a melodia do jazz e a animação barata que era conhecida. Mas é divertido de assistir?

Scooby-Doo: O Filme



Entretenimento é um negócio curioso. Às vezes um filme pode flopar totalmente no box-office e/ou crítica, mas ganhar uma legião de fãs no futuro, como foi o caso de Dark Crystal e Labirinto. Como também acontece de um filme estar em alta por um tempo, mas por algum motivo simplesmente sumir, como o filme de Jem e as Hologramas.


Mas este é um filme que merece ser falado. Não por ser bom, mas porque o próprio histórico e o resultado que tivemos é um fascinante estudo de como um filme baseado em um desenho antigo pode aparecer, e uma cápsula do tempo de como a Warner agia no fim dos anos 90 e início dos 00.
E porque eu não tenho nada melhor pra fazer da vida.

Ultraman USA





Ultraman USA foi a segunda tentavia da Tsuburaya para entrar no mercado de desenhos animados com a franquia Ultraman. A primeira foi com Ultraman Jonias, mas ao contrário dele, Ultraman USA foi feito por uma empresa americana, a Hanna-Barbera.
Você sabe, o estúdio responsável por Space Ghost, Scooby-Doo, Os Flintstones, Os Jetsons, enfim.

Nunca achou que Manda-Chuva teria tanta relação com Ultraman, não é?

De qualquer forma, o longa é meio raro na internet, mas ainda assim é possível assistir no Seu Tubo. Eu achei em um dos cantos mais obscuros da internet (sim, uma comunidade do Orkut). Eu assisti. Então, é bom ou ruim?