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Ninja Gaiden (OVA)


Se você tem ao menos um pingo de amor à vida, deve conhecer Ninja Gaiden. Se não jogou, ao menos conhece a lendária dificuldade dos jogos de NES, numa época onde os jogos eram feitos de maneira quase artesanal e precisavam de uma dificuldade absurda pra fazer valer o preço do cartucho.

Não tinham como enfiar trocentos DLCs, patches, nem detalhar os poros do rosto dos personagens, então eles compensavam com uma dificuldade hercúlea, mas que não era injusta em alguns casos, só exigia um nível de dedicação e treinamento que só moleques de 8 anos tem.

Maldito sistema de ensino que nos obriga a fazer trabalhos e pesquisas sobre coisas que absolutamente ninguém, nem mesmo os profissionais da área usam, quando poderíamos usar nosso tempo de forma mais útil. Dia desses eu me surpreendi que consegui zerar Robin Hood - A Lenda de Sherwood em menos de uma semana, jogando só um pouco por dia.

...onde eu estava? Ah, sim, Ninja Gai-den. HAI!

Então, anos 80 e 90 a série estava no auge... Aparentemente, porque nada mais justifica fazerem um filme direto pra vídeo que se passa entre um jogo e outro. Basicamente, um DLC da época, se parar pra pensar.

Então... avante.

O Primeiro Anime que eu vi na Vida


Todo mundo que gosta de cultura japonesa tem um carinho enorme pelo primeiro anime que viu na vida. Eu não sou diferente, mas eu tenho CERTEZA que o primeiro desenho japonês que eu vi na vida é totalmente diferente do seu.

Assiste aí depois do break

Ninja Assassino (Shogun Assassin, 1980)


Eu não sou o cara mais indicado pra filme de samurai. Ou filme de arte marcial em geral. Eu literalmente posso contar nos dedos os filmes do tipo que assisti: Garras de Louva-a-Deus, Guerreiros de Jade, aquele episódio d'O Carateca de Chapolin, e Ninja Assassino. Eu nem sei se dá pra considerar Sakuya, mas enfim.

Mas ultimamente eu tenho notado que eu tenho um certo apreço por filmes lentos, mas com muita personalidade. Eu sei lá, eu comecei a gostar de estudos de personagem desde que descobri a versão Broadway de Corcunda de Notre Dame, fora Dark Crystal, que ao rever dia desses, notei que tem mais elementos similares a filmes de faroeste.

E filmes de samurai são basicamente filmes de faroeste japoneses. E eu vi alguns faroestes... Embora não lembre muito, por ter visto pouco. Tinha um do Terence Hill da série do Meu Nome é Ninguém, e um do Terence Hill com Bud Spencer onde o Terence acabava se tornando Mórmon pra poder casar com duas gurias ao mesmo tempo.

Mas eu divago, vamo falar de Ninja Assassino hoje.

Ace Attorney


Uma das coisas que mais tem alimentado portais, canais, blogs e qualquer outra mídia que se denomine "nerd" é quando sai um trailer ou foto ou filme novo, eles se debruçam a procurar referências e easter eggs.

Ok que são coisas divertidas pra se olhar e que normalmente aumentam o fator replay de um filme, mas o que eu tenho sentido é que muitas vezes isso tem sido usado como fator mais importante pra decidir se um filme é bom ou ruim.

"Nossa tem muita referência só quem é fã de verdade vai entender, não é um filme feito pro público normal é só pro fã que lê os quadrinhos". Toda vez que eu ouço algo assim eu tenho vontade de esganar um crocodilo. É típico de alguém que quer se auto afirmar numa tribo e pra isso usa trivia ou referências obscuras pra dizer o quão bom um filme baseado em algo é.

Aí acaba aparecendo alguém dizendo que Batman vs. Superman é bom só pelo fanservice.

Referências em um filme devem ser bem dosadas, ter um propósito. Se The Muppets de 2011 não tivesse as referências (tanto óbivas quanto obscuras) bem dosadas talvez as cenas emocionantes e o próprio protagonista (Walter) não fossem tão efetivos. O mesmo vale pra Gokaiger.

Mas meramente jogar referências e dar um tom ou roupagem levemente nova num caldeirão dificilmente dá certo.

O que nos leva ao live action de Ace Attorney.

Death Note: A Trilogia de Live Actions


Death Note foi uma série marcante, por vários motivos. Alguns de vocês que lêem este blog estavam na adolescência, naquela fase de procura uma identificação, e quando provavelmente coisas incrivelmente sombrias e depressivas te atraíam, quase como uma forma de você mostrar ao mundo como estava maduro.

Mas na real você queria mesmo era ser notado e não notava como a maioria desse material que você consumia era risivelmente pretensioso e mal feito. Mas você não ligava porque "OOOOOH, A TRISTEZA, A DOOOOR".
É interessante mencionar que foi nessa época que saiu Homem-Aranha 3, X-Men 3, e outros filmes no mesmo estilo, então...

Death Kappa


Dia desses eu conversava com o Complexo sobre cinema. Ele já não tem mais o hábito de ver filmes, porque os filmes bons não o atraem mais, não há mais aquele mistério, aquele senso de descoberta. E eu concordo 100% com ele.
Quando tu começa a trabalhar assistindo filmes, tu começa a notar os padrões, e aquela magia que tu tinha antes fica meio morta. Dificilmente ela é atiçada.

Por isso que normalmente filmes fast food, ou mesmo bizarramente ruins são melhores do que filmes legitimamente bons. Se eu tiver que escolher entre Guerra Civil e o Musical do Superman, com certeza eu vejo o Musical.
...e depois Guerra Civil porque é um filme do balaco baco.

E esse é um desses filmes. Um fast food japonês, praticamente. Um nível de self-aware do quão bizarro e cômico ele é que chega perto de Josie and the Pussycats.

Hoje eu lhes trago Death Kappa.

Bakuman (Filme)




Você sabem o quanto eu amo Bakuman. Posso não saber todos os eventos de cabo a rabo, ou o nome de todos os personagens, mas é impossível não sentir algo por uma história que tu acompanhou e que trata de um assunto que te incentiva a seguir teus sonhos, em especial quando são da mesma área. O que é o meu caso.

E naturalmente, eu fiquei levemente empolgado quando soube da adaptação em filme, que incluía o Takeru Sato, que também atuou como Kamen Rider Den-O, Samurai X e nos comerciais dos chicletes Fits.

E como o filme se saiu? Me acompanhe…

A Pequena Sereia (Ningyo Hime)



Já pararam pra pensar como adaptação pode ser um negócio complicado?

Não só por tentar entender uma obra e executá-la da melhor maneira possível, mas sim de enfrentar uma fanbase. Sempre irá ter diferenças entre a fonte e o produto, algumas gritantes. Mas como eu venho falando há algum tempo, tem diferenças que não fazem a mínima falta no produto final e ainda assim os fãs insistem em dizer que é de fato um problema. Como, sei lá, a cor do cabelo da Annabeth em Percy Jackson.

Eu só enxergo neles uma aspiração a serem a própria P.L. Travers.

Aí vamos pras animações Disney e todo mundo fica “nossa ainda bem que eles mudaram isso né?”
...ok eu nunca ouvi ninguém dizer isso, mas eu tenho quase certeza de que todos nós pensamos isso ao descobrirmos algumas coisas. (Recomendo a leitura disso aqui)


E hoje lhes apresento A Pequena Sereia da Toei, de 1975.


Kamen Rider Gaim




O fandom de tokusatsu é ao mesmo tempo algo fascinante e monótono, em se tratando de séries novas. Monótono porque sempre temos a mesma reação inicial de rejeição, e logo depois a série surpreende por ser muito boa (com algumas exceções). Fascinante pelo exato mesmo motivo, SEMPRE vai ter aquele grupo de pessoas do fandom que vai odiar o visual e prevê o fracasso total da série ou mesmo do gênero como um todo.

Junto a eles temos aqueles fãs abilolados que ainda não entenderam o conceito de tokusatsu, mas eu divago.

Graças a Deus, eles não são maioria no meio (até onde vejo).

E assim como foi com Kamen Rider W, Kamen Rider Gaim sofreu do mesmo preconceito ruim.

E deu um tabefe na cara de cada um desses indivíduos.


Princesa Kilala




A marca Princesas Disney é um interessante objeto de estudo. Basicamente, pegou-se as principais protagonistas dos filmes clássicos da Disney e juntou todas pra vender brinquedos e outros produtos.
Não que eles sempre tenham algo a ver com os filmes de origem, mas "quem se importa? são só crianças, elas são idiotas, não vão notar e os pais vão comprar do mesmo jeito".

...futuramente eu vou entrar em mais detalhes nessa mentalidade.

De qualquer forma, a jogada da Disney hoje parece ser focar muito nessa marca, Frozen e Princesinha Sofia provam isso, e Moana está em produção.
Mas quem pode culpá-los? A fórmula funciona, financeira e artisticamente, como a História tem provado.

E um belo dia alguém achou que seria uma boa ideia trazer essa fórmula pro Japão e ver no que dava.
E assim nasceu Kilala Princess.

Yokai Monsters: Spook Warfare



O nome em japonês desse filme é "Yokai Daisensou", mas se confunde com outro filme sobre youkais (que eu também pretendo resenhar) que tem o mesmo nome. Então, pra não ter perigo de confundir, vou usar o nome adotado nos EUA, Spook Warfare.

O filme é o segundo da trilogia "Yokai Monsters", sendo o primeiro baseado na Guerra dos 100 Youkais.

A pergunta é: é um bom filme?


O Cão que Guarda as Estrelas




Quem me conhece sabe que histórias dramáticas não são bem a minha praia. Nada contra o drama em si, mas pessoalmente eu prefiro uma história com mais elementos fantásticos e irreais, e inserido nele o drama, a comédia, o romance.

Mas quem resiste a cachorrinhos?


Sakuya Youkaiden



Youkais estão fortemente presentes na cultura japonesa desde sempre, mas ganharam mais popularidade depois da (por lá) popular série em quadrinhos Ge Ge Ge no Kitaro.

Pra quem não sabe, youkais (ou yokais, também chamados de ayakashis) são, a grosso modo, criaturas do folcrore japonês. Como Saci-Pererê, Mula-Sem-Cabeça, Boitatá, e por aí vai.

Em 2000, foi lançado Sakuya Youkaiden, um filme pra todas as idades que aborda esses seres fantásticos.