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Willow - Na Terra da Magia


Ok, eu reparei que eu tenho trabalhado em muito conteúdo relacionado a Disney ultimamente. Embora eu ame falar da história do estúdio e suas obscuridades, eu gosto de ter uma variedade. Raios, é meio que necessário, senão eu me sinto estagnado.

No momento que escrevo isso, eu tenho pelo menos 3 projetos em andamento que envolvem a Casa do Rato, nem que seja de forma indireta tipo alguns contos de fada. Eu ia resenhar uma versão de Pequena Sereia na semana que eu escrevi sobre a Renascença Disney, não ia dar certo.

Então eu resolvi pegar um filme que há tempos eu queria ver. Uma fantasia medieval dos anos 80, com gosto de nostálgica por qualquer motivo, e que-

*é da LucasFilm*

AH RAIO.

Han Solo


Disney tem estado numa situação... Difícil. Não financeiramente, sabemos como a Disney manja de marketing e mesmo que o produto final seja o equivalente ao Rio Ganges, ainda vai ter gente elogiando e dizendo como é a melhor coisa que aconteceu ao cinema desde O Cantor de Jazz.
A menos que a resposta do público tenha sido REALMENTE fraca, tipo A Wrinkle in Time e Bom Dinossauro, que foram basicamente varridos pra debaixo do tapete.

No caso de Star Wars... É um negócio um pouco mais complicado. A franquia foi comprada quando seu status já era lendário, e não parecia dar sinais de desgaste. Eventualmente iria sobrar só os jogos preenchendo lacunas na história pra fãs mais hardcore e os filmes pro público comum. O que a Disney fez foi potencializar o status e agora mais do que nunca, é quase uma religião, que consiste em gerar hype pro próximo filme e ser decepcionado pelo dito cujo.


A Novíssima Nova/Disney/Reboot/Fanfic Trilogia em andamento divide opiniões, há os fãs velha guarda que não aguentam mais e que dizem que a época de Star Wars já passou (não tão errados) e há aqueles caras cuja vida DEPENDE de um novo filme Star Wars todo ano, só pra repetir o efeito Visage Traiçoeira, onde levamos mais tempo pra ver as falhas do filme porque queremos DESESPERADAMENTE ver algo de bom nele.
Cada vez mais eu vejo mais como uma fanfic de luxo, e quanto mais eu penso no Episódio 8 eu penso como algumas decisões erradas podem lascar o canon de Star Wars, independente se foi uma narrativa mal contada ou não.

E é no meio dessa situação que vem Han Solo, um dos filmes Universo Expandido, que tenta ser algo próprio ao invés de algo... que mereça um número romano no título. Como ele se saiu?

Star Wars: Episódio VIII - Os Últimos Jedi


E mais uma vez chega Dezembro, com a nova tradição anual de ter um filme de Tauó nessa época onde as pessoas tão correndo pra lá e pra cá com caixas de presentes enquanto tentam decidir se dão um presente bacana de amigo secreto ou resolvem zoar logo e dar um conjunto de colheres furadas praquele cara chato que tirou.

Enfim, ano passado tivemos a decepção que foi Rouge One, que embora seja visualmente legalzinho, não tem o desenvolvimento que deveria ter. Mas agora não tamo lidando com um spin-off, um Universo Expandido, mas sim um filme do canon que por mais que 0,3% dos fãs mais retardados não queiram aceitar, não vai ser jogado fora.


Seu bando de miolo de pote.

Enfim, vejamos se Tauó Livreto 8: Os Últimos Jegue vale a pena.

E sim, esse artigo leva o selo Weesa Free From Spoilers.


Magia Estranha


Às vezes um crítico pode errar. Às vezes ele tá tão atolado em filmes pra ver, que quando aparece, sei lá, um Ameaça Fantasma da vida, na época eles dizem ser a melhor coisa que a humanidade já fez desde batata frita congelada. Pode levar um tempo pra público e crítica perceberem a merda que o filme é, seja pelo hype ou algum fator do tipo.

Claro, isso parte muito daquele sentimento de querer desesperadamente gostar de algo, e ignorar todas as falhas e buracos argumentais do tamanho do Estado do Amazonas que o filme (ou série, ou jogo, sei lá) tenha. Ou às vezes aquela opinião vem de uma formação diferente.

Eu, por exemplo, gosto muito de apreciar a idéia por trás daquilo, mas eu tento não fechar os olhos pras falhas que possam ter (que é o que me faz gostar mais da franquia da Sininho, mas divago). E talvez seja por isso que eu tenha gostado de Magia Estranha, ao contrário de... Bem, todo mundo.

Mas o que torna esse conto de fadas semi-shakesperiano produzido por George Lucas tão... estranho? E mais importante, é um estranho bom ou um estranho ruim?